Em novembro de 1985 era lançado Spleen and Ideal, segundo álbum de estúdio do Dead Can Dance. Você confere as faixas do Dead Can Dance na programação da FWR.
Com este incrível álbum, o Dead Can Dance mergulhou totalmente na mistura inebriante de tradições musicais que viria a definir seu som e estilo para o restante de sua carreira. As afetações góticas diretas são trocadas por uma paleta sônica e gama de imaginação. Chamá-lo de "sombrio" e "atmosférico" mal arranha a superfície inicial do poder do álbum. A identificação comum da dupla com um som europeu conscientemente medieval começa aqui, bem compreensível, quando se consideram os títulos místicos das canções, referências ao latim, coros e outros toques que fazem o álbum soar como se tivesse sido gravado em uma imensa catedral.
O sentimento geral é de um ritual religioso antigo repentinamente trazido à vida de uma forma verdadeiramente moderna, com resultados impressionantes.
O site oficial da banda afirmou que o título do álbum foi tirado de "ideais simbolistas do século 19". O título foi retirado diretamente de "Spleen et Idéal", uma coleção de poemas do poeta francês Charles Baudelaire que formam uma seção de sua obra "Les Fleurs du Mal".