Em fevereiro de 1984 era lançado The Flat Earth, segundo álbum de Thomas Dolby. Você confere as faixas de Thomas Dolby na programação da FWR.

The Flat Earth tem se mantido consideravelmente bem desde seu lançamento em 1984. Este poder pertence a um conjunto fantástico de músicos coadjuvantes, tanto quanto à composição e produção nítida de Thomas Dolby.

A faixa Dissidents intervém com cautela e evoca imagens de autores na lista negra, cinzas da opressão. Aqui e em outros momentos, o baixo de Matthew Seligman é uma adição bem-vinda, ao longo do álbum seu trabalho é pródigo, rosnando, estourando nas oitavas e cintilando com harmônicos.

A faixa-título, The Flat Earth, é um sonho R&B maravilhoso de piano e punhaladas de guitarra base da Motown. Screen Kiss tem uma qualidade similarmente etérea, e as letras são cheias de imagens, embora ocasionalmente enigmáticas. A referência às drogas de White City e sua melancolia são tão obscuras quanto energizantes.

Dolby ganha pontos por ignorar qualquer obrigação de fórmula, como sua interpretação de I Scare Myself de 1967, um agradável coquetel de clube de jazz, fielmente nostálgico.

O trabalho de Thomas Dolby em The Flat Earth remonta uma época em que as músicas importavam mais do que os vídeos, mesmo quando a MTV estava descobrindo sua força. Da última vez, o compositor nos cegou com a ciência; desta vez com a musicalidade.

O disco foi lançado em fevereiro de 1984, alcançando a 14ª posição na UK Albums Chart. O primeiro single do álbum foi Hyperactive!, que alcançou a posição 17 no UK Singles Chart, tornando-se o single de maior sucesso da Dolby em seu país. Segundo e terceiro singles, I Scare Myself e Dissidents (The Search For Truth), alcançaram o nº 46 e o nº 90, respectivamente. O álbum alcançou a posição 35 na América.