No dia 14 de abril de 1997 chegava às lojas Ultra, nono álbum da banda Depeche Mode. Você confere as faixas do Depeche Mode na programação da FWR.

Quando surgiram notícias em 1995 de que Alan Wilder havia saído do Depeche Mode para se concentrar em seu projeto solo Recoil, a preocupação imediata entre os fãs era se a banda seria capaz de ultrapassar as alturas novamente.

Embora o perfil de Wilder sempre tenha sido muito discreto em relação ao de Martin Gore e David Gahan, e quase até mesmo o de Andy Fletcher, sua capacidade de arranjar as músicas ao longo dos anos deu à banda sua cada vez mais distinta e única vantagem. Combinado com o quase suicídio de Gahan e a longa recuperação das drogas, as coisas pareciam sombrias.

Felizmente Ultra acabou sendo um vencedor; juntando-se a Tim Simenon, o Depeche lançou um álbum forte como uma banda rejuvenescida. A mudança mais imediata foi o canto de Gahan, seu novo controle e projeção simplesmente brilha, especialmente na maravilhosa It's No Good, uma música pulsante, tensa, mas linda, com outra letra Gore profundamente romântica. A abertura Barrel of a Gun continua no nível de arena, com enormes batidas, mas Ultra cobre principalmente um território mais sutil, como a ligeiramente assustadora Sister of Night e a gentil The Love Thieves. Gore canta em duas faixas marcantes: o groove orquestrado de dança lenta Home e The Bottom Line. Fechando com Insight, uma balada adorável e construtiva, Ultra mostrou que Depeche não estava pronto para desistir de forma alguma.

O álbum estreou no número um na UK Albums Chart e no número cinco na Billboard 200 dos EUA. Até 2006, ele já havia vendido mais de 584.000 cópias nos Estados Unidos.