No dia 15 de junho de 1979 era lançado Unknown Pleasures, álbum de estreia do Joy Division. Você confere as faixas de Joy Division na programação da FWR.

Clássico, além de seu tempo ou lugar de origem, mesmo sendo um produto claro de ambos, um dos primeiros e melhores designs de Peter Saville, uma transcrição de um sinal mostrando uma estrela se tornando nova, em uma capa preta em relevo. Se isso fosse tudo que Unknown Pleasures oferecesse, não seria muito discutido, mas as dez canções dentro, simplesmente, são marcos, o álbum inteiro é um monumento à paixão, energia e desespero catártico.

O salto quântico dos primeiros singles para Unknown Pleasures pode ser ouvido através de cada nota, com a produção merecidamente famosa de Martin Hannett, enfatizando o espaço da maneira mais reveladora desde o início do dub, tão marcante quanto a própria música. As músicas desaparecem por trás de ruídos furtivos de movimento e atividade, vidros se quebram com força e clareza e linhas mínimas de teclado adicionam um ar de desastre iminente. Embora este seja o álbum de Hannett tanto quanto de qualquer um, as canções e performances são a verdadeira chave. Bernard Sumner redefiniu tudo com uma energia explosiva, o trabalho de baixo imediatamente reconhecível de Peter Hook era quente e proibitivo e a bateria de Stephen Morris atingia os alto-falantes acima de tudo. Ian Curtis sintetiza e purifica cada impulso, sua voz transbordando com o desejo antes de mais nada de se conectar. Escolha qualquer música: a dança nervosa da morte de She Lost Control; a angustiante New Dawn Fades, todos os quatro integrantes em perfeita sincronia. Tudo visceral, todo emocional, tudo perfeito, um dos melhores álbuns de todos os tempos.