Em julho de 1996 era lançado Placebo, álbum de estreia da banda Placebo. Você confere as faixas do Placebo na programação da FWR.
A chave para o som do Placebo é o vocalista/guitarrista Brian Molko, cuja personificação feminina vai muito além de sua aparência ou em sua voz. Seu trio reúne várias influência, o épico e barulhento som de Chicago, o rock progressivo do final dos anos 70 e o rock universitário do final dos anos 80, mas os resume em um melodrama bastante convencional e pesado de guitarra, com o tipo de letra cheia de angústia normalmente encontrada nesse gênero. Isso não quer dizer que o som do Placebo seja chato; guitarras agitadas e linhas de baixo pesadas e diretas dão ao álbum uma boa dose de força, e Molko é capaz de escrever melodias comoventes e corajosas e letras bastante inteligentes. Placebo pode soar como uma mistura entre Smashing Pumpkins e Rush, e os níveis de melodrama no álbum podem ir muito além da tolerância da maioria das pessoas, mas é bem escrito e apresenta variações suficientes nesses gêneros para mantê-lo interessante.