No dia dia 3 de agosto de 1993 chegava às lojas Sign, sétimo álbum de estúdio da banda de Sheffield, Clock DVA. Você confere as faixas do Clock DVA na programação da FWR.
Clock DVA é melhor apreciado no contexto do Kraftwerk, de forma que a banda pega a estética homem-máquina de Ralf Hütter e Florian Schneider e a empurra para uma era do computador menos romantizada e mais clínica.
Através de álbuns como Advantage, Buried Dreams e Man-Amplified, o Clock DVA evoluiu de uma banda de soul industrial para os verdadeiros herdeiros do manto das máquinas Kraftwerkianas para fazer música. Sign parece ser sua declaração final e, portanto, definitiva, e mostra a evolução das ciber idéias que Adi Newton adotou ao longo de sua carreira. Man-amplified parecia muito frio e estéril; Digital Soundtracks nem tanto. Sign, entretanto, que você introduz um calor e um sentimento no som, provando que as máquinas são realmente completas quando podem sentir emoções.
Fãs casuais de música industrial e eletrônica vão querer ouvir Sign, e é essencial para o techno-geek exigente.
Como curiosidade, a foto da capa refere-se ao Mapa contornado do Sol tirada pelo telescópio de raios-X da NASA, Skylab. O disco é repleto de samples de missões cedidas pela Nasa, além das vozes de Neil A. Armstrong e Edwin Eugene Aldrin Jr.