No dia 20 de agosto de 2002 chegava às lojas Turn On the Bright Lights, primeiro álbum do Interpol. Você confere as faixas do Interpol na programação da FWR.
Muitos classificam o Interpol como imitadores do Joy Division e perdem a chance ao descobrir que pouco mais do que uma alusão está sendo feita. A música feita por ambas as bandas explora o vasto espaço entre o preto e o branco e produz algo doloroso, habilmente penetrante e belo. Exceto por alguns tiques vocais, é aí que terminam os paralelos óbvios.
Turn On não é nada divertido, a tensão raramente é resolvida e, não é exatamente revolucionário, embora alguns novos tons de cinza tenham sido descobertos. Mas você não deve permitir que sua percepção seja obscurecida por tais considerações e, o mais importante, quando todo esse brilho está esperando para dominá-lo.
Michael Chamy do The Austin Chronicle, citou "linhas de baixo melódicas como Peter Hook; texturas shoegazer divinas de My Bloody Valentine e Ride, um vigoroso salto semelhante ao Strokes, um vocalista cujo vocal lembra Ian Curtis". Victoria Segal da NME chamou as comparações com Joy Division "óbvias e inconfundíveis, veiculadas em uma atmosfera cinzenta", enquanto elogiou a interpretação perfeita da banda sobre o "passado britânico de pele cinzenta". A Billboard escreveu que o Interpol havia criado uma "homenagem à sua visão particular dos anos 80 que se ergue orgulhosamente ao lado do melhor de seus ídolos". Enquanto Rob Sheffield da Rolling Stone escreveu "som elegante e melancólico de uma beleza glacial".
O disco alcançou as posições 101 na parada do Reino Unido, 158 na Billboard, 200 dos Estados Unidos, e passou 73 semanas na parada de álbuns independentes da mesma Billboard chegando ao 5°lugar.