No dia 7 setembro de 1979 era lançado Join Hands, segundo álbum da Siouxsie and the Banshees. Você confere as faixas da Siouxsie na programação da FWR.radio.
Ele é mais sombrio que o álbum de estreia, The Scream, soa mais claustrofóbico e assustador. Foi o último álbum com a primeira formação da banda, já que o guitarrista John McKay e o baterista Kenny Morris deixaram o grupo após um desentendimento no início da turnê britânica, no dia do lançamento do álbum.
Join Hands foi escrito em um período de seis meses. Em 1979, a banda acompanhou as notícias do Irã, incluindo cenas de repressão e toque de recolher. Na Inglaterra, a situação política também era instável, com o lixo se acumulando nas ruas de Londres. Siouxsie Sioux viu isso como "um tempo real, tudo em fluxo e incerto, mas também apodrecendo por baixo, e porque essas coisas do passado que foram deixadas lá apodrecendo precisavam ser reconhecidas e depois limpas, não apenas varridas".
O tema da guerra emergiu através das canções: ao invés de uma mensagem pró-militar, as letras foram feitas para capturar o espírito de como as coisas eram na época. Miranda Sawyer afirmou que Join Hands tomou "o tópico nada rock'n'roll da Primeira Guerra Mundial como sua inspiração".
Os temas das canções também incluíam "terror infantil, ataques ao condicionamento social e espiritual, tortura e solidão". Para o crítico Ronnie Gurr, "todas as opções líricas são deixadas completamente abertas."
James Murphy, líder do LCD Soundsystem, expressou sua apreciação pelo álbum, afirmando que os primeiros discos que comprou foram Join Hands, Grotesque do The Fall e Nick the Stripper do Birthday Party. "Todos os três discos são os melhores que já ouvi".
Em 2008, Morrissey escolheu a faixa Mother em sua playlist quando foi entrevistado pela BBC Radio 2.