No dia 17 de setembro de 2002 era lançado Light & Magic, segundo álbum do Ladytron. Você confere as faixas do Ladytron na programação da FWR.radio.

Em Light & Magic, a continuação do álbum anterior, 604, aclamado pela crítica, Ladytron de fato traz mais efeitos, adicionando arranjos mais densos, melodias mais complexas e vocais processados para sua marca de synthpop soturno e estiloso.

Ladytron ajudou a moldar o som do electroclash antes que o estilo tivesse um nome e, por sua vez, este álbum se sente influenciado pela música que se seguiu assim que o estilo se formalizou.

Faixas como Turn It On, Fire e Evil são mais frias, mais distantes e orientadas para a dança do que o som ingênuo e agridoce de 604, e apresentam sintetizadores de som digital em vez do calor analógico dos trabalhos anteriores.

Embora muito do charme do 604 viesse da maneira como parecia que Ladytron acabava de desenterrar seus equipamentos em sótãos, lixeiras e mercados de pulgas, a maior parte do Light & Magic toma emprestado os sons dos anos 80.

Light & Magic aproveita ao máximo os estilos vocais contrastantes de Helen Marnie e Mira Aroyo; números sobressalentes cantados por Aroyo, como Nuhorizons, são confrontados com Blue Jeans de Marnie, que, com seus sintetizadores vibrantes e melodia inspirada nos anos 60, é o momento mais quintessencial do Ladytron. O álbum oferece mais, como a notável e sexy Seventeen, que faz parte da trilha sonora do filme Party Monster de 2003.

No geral, Light & Magic é uma progressão lógica e elegante para o Ladytron, equilibrando seus instintos pop e experimentais de forma ainda mais habilidosa do que sua estreia.

A Rolling Stone incluiu o álbum em sua lista de 50 melhores álbuns de 2002. A NME incluiu o álbum no #41 em sua lista Albums and Tracks of the Year for 2002.