Em outubro de 1992 era lançado There Is a Light That Never Goes Out, canção da banda The Smiths, escrita pelo guitarrista Johnny Marr e o vocalista Morrissey. Apresentado no terceiro álbum de estúdio da banda, The Queen Is Dead, não havia sido lançado como single no Reino Unido até 1992. Você confere essa e outras faixas do The Smiths na programação da FWR.radio.
Nessa música, encontramos Morrissey, no banco do passageiro do carro de uma potencial parceira romântica. Ele implora ao motorista: "Não me deixe em casa". Na verdade, Morrissey está tão cativado que chega a dizer que não se importaria se um "ônibus de dois andares" colidisse com eles, já que morrer ao lado de sua namorada seria "um ótima maneira de morrer". Esta narrativa foi comparada ao filme de 1955, Rebel Without a Cause, estrelado por James Dean, a quem Morrissey idolatrava.
Em 1993, o guitarrista Johnny Marr disse à revista Select que achava que esta era "a melhor música" que ele já tinha ouvido: "Eu não sabia que There Is a Light That Never Goes Out seria um hino mas quando a tocamos pela primeira vez, pensei que era a melhor música que eu já tinha ouvido". Na mesma entrevista, Marr revelou que a introdução da música foi retirada da cover dos Rolling Stones de "Hitch Hike", de Marvin Gaye. O Velvet Underground também roubou essa introdução para sua música, "There She Goes Again".
Esta música é acompanhada por um arranjo de cordas sintetizadas. Morrissey hesitou em usar cordas sintetizadas no início, mas devido à falta de fundos dos Smiths, ele acabou tendo a ideia.
O single alcançou a posição n° 25 na UK Singles Chart e n° 22 na Irish Singles Chart. A canção recebeu aclamação considerável da crítica; em 2014, a NME a listou como a 12ª melhor música de todos os tempos.