No dia 20 de outubro de 1989 era lançado Pretty Hate Machine, primeiro álbum do Nine Inch Nails. Você confere as faixas do Nine inch Nails na programação da FWR.radio.
O álbum, que apresenta um som eletrônico fortemente orientado por sintetizadores misturado com elementos industriais e de rock, tem pouca semelhança com o trabalho subsequente da banda. Por outro lado, assim como o trabalho posterior da banda, as letras do álbum contêm temas de angústia, traição e amor.
Pretty Hate Machine foi bem sucedido, alcançando o nº 75 nos Estados Unidos e recebendo críticas altamente favoráveis. Ele foi posteriormente certificado com platina tripla pela RIAA, tornando-se um dos primeiros álbuns independentes a fazê-lo, e foi incluído em várias listas dos melhores lançamentos da década de 1980.
Reznor descreveu com humor o Pretty Hate Machine como "o álbum alternativo para todos os fins", observando que "se você quiser mergulhar nele, você pode, mas se você for um grande fã do Depeche Mode, você pode conseguir o que precisa dele também". Reznor afirmou ainda: "Eu gosto de música eletrônica, mas gosto de ter alguma agressividade. No início, bandas como Human League e Devo eram mais acessíveis. Ser capaz de colocar um pouco de humanidade e agressividade de uma forma legal, é isso. Pretty Hate Machine é um álbum que você pode ouvir e tirar mais proveito de cada vez. Para mim, algo como Front 242 é o oposto: ótimo no início, mas, depois de 10 audições, é isso".
Em um comentário sobre o álbum, Tom Hull disse que a "noção de industrial de Reznor está mais próxima do New Order, mas com um brilho metálico mais duro e atitude mais distópica".
A maior conquista de Pretty Hate Machine foi trazer extravagância emocional a um gênero cujo tema principal quase sempre foi desumanização.