No dia 24 de outubro de 1980 era lançado Organisation, segundo álbum da Orchestral Maneuvers in the Dark (OMD). Você confere as faixas do OMD na programação da FWR.radio.
O título do álbum se refere à Organisation, banda precursora do Kraftwerk.
O álbum se destaca pelo tom melancólico. A banda disse que na época havia sido influenciada pelo Joy Division; isso pode ser notado pelo uso de sons de bateria e canções melancólicas. Também notável é o afastamento do OMD do technopop Gary Numan/Kraftwerkian, abraçando um som mais grandioso, fazendo um uso cada vez maior de instrumentos acústicos e introduzindo samples de sons. O grupo continuaria a expandir seu som dessa forma nos próximos dois álbuns Architecture & Morality e Dazzle Ships.
O single Enola Gay tem pouco em comum com o estilo do resto do álbum, apesar de seu tema sombrio.
VCL XI era o nome do breve grupo de Andy McCluskey e Paul Humphreys, que por sua vez recebeu o nome de uma válvula no verso do álbum Radio-Activity do Kraftwerk (embora o nome da válvula esteja escrito "VCL 11" no Álbum do Kraftwerk).
Se o álbum de estreia do OMD mostrou que a banda poderia ter sucesso tanto em discos quanto em singles, Organisation aumentou ainda mais a aposta, situando a banda na posição invejável de ser ao mesmo tempo inovadores, criativos e gigantes no pop do rádio. Isso foi demonstrado pela surpreendente faixa principal e único single do álbum, Enola Gay.
Organisation está repleto de uma série de joias, mostrando o alcance da banda e a capacidade de continuar a crescer.
O frontman do Porcupine Tree, Steven Wilson, disse: “Organisation não é o maior álbum do OMD, mas acho que é provavelmente o melhor. Tem aquele tipo de onda fria teutônica e germânica acontecendo".
A NME elegeu Organisation como um dos 50 melhores álbuns de 1980.