Em outubro de 1991 era lançado Sense, quinto álbum do In the Nursery. Você confere as faixas do In The Nursery na programação da FWR.radio.

Da mesma forma que Koda se baseou em Stormhorse, Sense segue a partir de Esprit; tendo alcançado um novo domínio impressionante com sua habilidade de criar composições eletrônicas neoclássicas exuberantes e detalhadas.

Nigel e Klive Humberstone consolidaram aqui seus ganhos com um álbum realizado. Acompanhado como sempre pelo baterista Q e pela vocalista Dolores C. Marguerite, junto com um narrador convidado em Epigraph, o objetivo aparente do ITN com Sense, para citar a capa do álbum, bem como a faixa título do álbum, é "curar a alma por meio dos sentidos e os sentidos por meio da alma", com o qual a dupla de irmãos lutam de sua maneira única.

Um dos desenvolvimentos notáveis é uma elaboração percussiva cada vez maior, as duas faixas de abertura, Blue Religion e A Rebours, ambas exibem um trabalho mais detalhado do que antes, seja o eco de tambores apoiando o trabalho de caixa de Q no primeiro, ou o padrão quase semelhante a uma vibração ancorando o último. Mais interessante à luz do eventual projeto paralelo dançante dos irmãos Nigel e Klive Humberstone, Les Jumeaux. teria que ser Temporis, onde um pulso techno discreto, mas definitivo, ajuda a impulsionar a faixa, bem como a igualmente propulsiva Angelchrome.

Outro tema contínuo de Esprit, com foco em faixas conduzidas por piano, aqui aparece mais notavelmente com Syntonic, que antes de um aumento repentino na instrumentação geral no final consiste principalmente de piano acompanhado de sopros.

Ao todo, Sense é devidamente saboroso e muito bom de se ouvir, com certeza, mas há, no entanto, a falta de agarrar absolutamente o êxtase musical tanto quanto o anterior Esprit conseguiu.