No dia 14 de novembro de 1969 era lançado David Bowie, segundo álbum de estúdio do músico inglês, lançado com esse título pela Philips no Reino Unido, e como Man of Words/Man of Music pela Mercury nos Estados Unidos. Você confere as faixas do David Bowie na programação da FWR.

O disco foi relançado em 1972 pela RCA Records como Space Oddity (título da faixa de abertura, que alcançou a quinta posição no UK Singles Chart).

Quando o segundo álbum de David Bowie apareceu no final de 1969, ele estava voando alto. Seu primeiro single de sucesso, o superutópico Space Oddity, marcou o pouso na lua naquele verão, e possuía um ar tão distinto que, por um momento, seu criador realmente parecia capaz de voar tão alto quanto o Major Tom. Infelizmente, não era para ser. Deixando Space Oddity de lado, Bowie possuía muito pouco em termos de canções comerciais, e o álbum seguinte (o segundo) emergiu como uma excursão densa, até divagante, através das cepas folky que eram o último vislumbre da psicodelia britânica.

Na verdade, a versão mais importante do álbum, a extensa Cygnet Committee, foi nada menos do que um discurso sobre a morte da hippiness, repleto de amargura e bile que continua sendo um dos números mais importantes de Bowie de todos os tempos, não para mencionar seu mais presciente. O restante do álbum luta para corresponder à pura vivacidade de Cygnet Committee.

Duas faixas finais, entretanto, podem apontar elementos do futuro de Bowie. O épico folk Wild Eyed Boy from Freecloud que permaneceria no set ao vivo de Bowie até 1973, enquanto uma versão regravada do mântrico Memory of a Free Festival se tornaria um single no ano seguinte, e marcou a primeira colaboração de estúdio de Bowie com o guitarrista Mick Ronson.