Em fevereiro de 2000 era lançado Machina/The Machines of God, quinto álbum do The Smashing Pumpkins. Você confere as faixas do The Smashing Pumpkins na programação da FWR.

Qualquer disco chamado MACHINA/The Machines of God não poderia ser um álbum de rock puro. O título sugere que este seja um álbum conceitual, e que seja pelo menos um pouco progressivo. Acontece que MACHINA é muito progressista.

Embora seja quase impossível descobrir a linha da história, o disco funciona como um álbum conceitual, com cada faixa flutuando para a próxima, terminando com um álbum mais artístico do que Adore. Isso não é um problema, já que os Smashing Pumpkins sempre foram artísticos, mas Billy Corgan foi muito inteligente em camuflar sua arte.

Os entusiastas encontrarão momentos para admirar, mas no final das contas, eles podem ficar desapontados com um disco que cruza Mellon Collie com Adore sem depender dos pontos fortes de nenhum dos dois. MACHINA parece ser simples, mas conforme avança, torna-se cada vez mais insular. Torna-se claro que a principal força do álbum é a produção.

Nem uma vez o MACHINA se sentiu como o trabalho de uma banda; parece que foi cuidadosamente montado por Corgan e Flood. Os Smashing Pumpkins sempre foram a banda de Corgan, mas nunca soaram como um veículo solo como fazem aqui.