Em março de 1982 era lançado The Anvil, segundo álbum do Visage. Você confere as faixas do Visage na programação da FWR.

The Anvil, supostamente o tema de um filme (um projeto que nunca se materializou), enfatiza a tendência de Steve Strange para a melancolia e o melodrama. Onde a estreia da banda solapou tais pretensões com faixas irônicas como a sibilante Malpaso Man, apenas uma música aqui, Night Train, com uma linha de baixo pulsante e explosões de metais tem como tema um conto irônico de intriga.

Ainda assim, com o apoio do mesmo núcleo competente (Midge Ure do Ultravox, que coproduziu o álbum, e o violinista Billy Currie, assim como o tecladista do Magazine, Dave Formula), Strange e o baterista Rusty Egan soam apenas tão bom quanto antes, quase todos as faixas da banda em The Anvil são synthpop bem feitos. Duas, na verdade, são artefatos essenciais da new wave. A faixa-título dá uma olhada desesperada nos clubes, definindo a melhor letra de Strange em uma paródia sombria de um sucesso das pistas. The Damned Don't Cry, por sua vez, é ainda melhor, um groove fantasmagórico que chega mais perto do que qualquer um teria pensado como possível para recapturar a magnificência assombrada de Fade to Gray, o hit mais marcante da banda.