No dia 1 de fevereiro de 2019 era lançado Ladytron, sexto álbum da banda Ladytron. Você confere as faixas do Ladytron na programação da FWR.

Embora eles tenham sido erroneamente incluídos no movimento electroclash não muito depois de sua chegada no final dos anos 90, Ladytron provou ser uma banda nitidamente precursora no ressurgimento do synthpop que atingiu seu pico no início de 2010, que foi quando eles tomaram um longo hiato. Durante esse tempo da banda, Helen Marnie lançou dois álbuns solo; Daniel Hunt se estabeleceu como produtor e compositor; e Reuben Wu fez seu nome como artista visual e fotógrafo.

Oito anos após Gravity the Seducer de 2011, o simplesmente chamado Ladytron reafirma os fundamentos da música do grupo, ou seja, os vocais de Marnie e Mira Aroyo e os sintetizadores pulsantes que as cercam, e eles ainda soam como novos.

A banda também encontrou espaço para introduzir algumas novidades em seu som testado pelo tempo em Horrorscope, que funde o fantasmagórico clima dos contos de fadas com um toque industrial, e em The Island, que empresta alguns dos sintetizadores brilhantes dos Chvrches para fazer seu refrão "Somos selvagens" ainda mais inquietante.

Na verdade, Ladytron prova que sua habilidade em criar pop glamouroso e distópico é tão nítida como sempre, e talvez ainda mais significativa no final dos anos 2010 do que antes. À medida que contrastam o caos da natureza, e da natureza humana em particular, os resultados parecem uma vez relevantes e fiéis à sua herança.

Um retorno bem-vindo, Ladytron é um álbum notavelmente consistente e envolvente que condiz com o status da banda.

O álbum conta com a participação de Igor Cavalera (Sepultura, Mixhell, Soulwax) na bateria.

Ladytron recebeu críticas positivas e estreou no número vinte e seis nas paradas de álbuns escoceses.