No dia 11 de fevereiro de 1985 chegava às lojas Meat Is Murder, segundo álbum do The Smiths, Você confere as faixas do The Smiths na programação da FWR.
Com seu segundo álbum os Smiths começaram a se ramificar e diversificar, enquanto refinavam o pop pegado de guitarras de seu primeiro álbum.
Tomando o épico em camadas de How Soon Is Now? como ponto de partida (o single, que é mais sombrio e mais orientado para as pistas do que o restante do álbum), o grupo produz faixas mais arrebatadoras e mid-tempo, seja a melancolia de That Joke Isn't Funny Anymore ou o protesto egocêntrico da faixa-título.
Embora a produção seja mais detalhada do que antes, os Smiths estão no seu melhor quando se apegam a seus pontos fortes, The Headmaster Ritual, e I Want the One I Can't Have são elaborações excelentes da fórmula que eles propuseram na estreia, enquanto Rusholme Ruffians é uma facada contagiante no rockabilly.
A capa do álbum usa uma fotografia de 1967 de um fuzileiro naval americano, Cpl. Michael Wynn, no Vietnã, embora os dizeres em seu capacete mudaram de "Make War Not Love" para "Meat Is Murder". A imagem original foi usada no documentário In the Year of the Pig, de 1968, indicado ao Oscar.
Em 2003, Meat Is Murder foi classificado como número 295 na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, e 296 em uma lista revisada de 2012. O álbum também foi incluído no livro 1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer.
Tornou-se o único álbum de estúdio da banda a alcançar o número 1 na UK Albums Chart, e permaneceu na parada por treze semanas. O álbum foi um sucesso internacional: passou 11 semanas na parada dos 100 melhores álbuns europeus, chegando ao número 29. Também alcançou a posição 110 na US Billboard 200, nos Estados Unidos.