No dia 4 de março de 1983 chegava às lojas True, terceiro álbum do Spandau Ballet. Você confere as faixas do Spandau Ballet na programação da FWR.

Em 1983, com o movimento new romantic em queda, o Spandau Ballet mostrou que não tinha intenção de trilhar o mesmo caminho e foram direto ao assunto, se foram os kilts, as camisas com babados e a maquiagem, bem como a eletrônica às vezes fria de seus dois primeiros álbuns. Em vez disso, depois de gravar no Compass Point Studios na ensolarada Bahamas, o grupo apareceu em ternos sob medida, com um som elegante e convencional para combinar. Isso foi cortesia dos produtores Steve Jolley e Tony Swain, que deram a Spandau o tipo de brilho pop R&B que produziu sucessos para clientes como Imagination.

E também refletiu a habilidade crescente do guitarrista Gary Kemp, o principal compositor da banda, que elaborou um conjunto de músicas voltadas diretamente para as paradas. O que teve mais sucesso, é claro, foi a faixa título, uma balada ao estilo da Motown brilhantemente atualizada que se tornou um dos maiores sucessos da década, auxiliada por um vídeo que escalou o cantor Tony Hadley como o jovem Frank Sinatra, cantando sobre o som de sua alma. E Kemp tinha mais, o cativante disco suave de Communication e Lifeline timidamente sugere, em vez de exigir, a presença dos ouvintes na pista de dança, enquanto a suave e inspirada em filme de espionagem Gold finalmente dá a Hadley um cenário apropriadamente rico para seu gorjeio dramático.

True continua sendo o mais consistente e melhor álbum do Spandau Ballet. O disco alcançou o nº 1 no UK Albums Chart, o Top 20 na Billboard 200 dos EUA, e foi rankeado em vários outros países. A faixa-título passou quatro semanas no nº 1 no UK Singles Chart e foi para o nº 4 na Billboard Hot 100 dos EUA.