No dia 8 de março de 2013 era lançado The Next Day, 24º álbum de David Bowie. Você confere as faixas de David Bowie na programação da FWR.

The Next Day foi gravado com praticamente a mesma equipe de Reality, os mesmos músicos e o mesmo produtor, seu tenente de longa data, Tony Visconti, e, apropriadamente, compartilha muito do mesmo som temperamental e meditativo que seu antecessor, Heathen.

O que é diferente é a recepção, que é apropriadamente ofegante porque Bowie estava ausente há mais de 10 anos, e todos sabemos o que perdemos. E Next Day foi projetado para nos lembrar por que sentimos falta dele, contendo dicas de Thin White Duke e Ziggy Stardust dentro do que é em grande parte uma evocação elegante e considerada do Bowie de Berlim. Ao contrário de sua trilogia berlinense do final dos anos 70, The Next Day raramente é perturbador. O álbum foi sistematicamente despojado do sinistro, trocando desconforto por prazer a cada passo. E o prazer ele proporciona, já que ninguém sabe como fazer melhor que Bowie e Visconti, os dois colaboradores ao longo da vida vasculhando seu passado, escolhendo elementos que se relacionam com o que Bowie é agora. Essa nostalgia bem cuidada pode explicar o calor surpreendente que emana de Next Day. Essa familiaridade avassaladora é atraente para qualquer um bem versado na tradição de Bowie, mas o álbum não é um finalizador de carreira; falta-lhe a ambição de ser algo tão grandioso, como foi Blackstar.

O disco não melhora nem diminui nada que veio antes, é apenas uma doce continuidade em uma carreira gigantesca.

O álbum foi nomeado para Melhor Álbum de Rock no Grammy Awards de 2014 e para MasterCard British Album of the Year no Brit Awards 2014. O álbum também foi incluído na edição revisada de 2014 do livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die.