No dia 10 de maio de 1994 era lançado Experimental Jet Set, Trash and No Star, oitavo álbum do Sonic Youth. Você confere as faixas do Sonic Youth na programação da FWR.

Enquanto Dirty e seus predecessores eram barulhentos, distorcidos e beirando a linha tênue entre pop e ruído, Experimental Jet Set acabou com o feedback ensurdecedor de guitarra tão frequentemente atribuído ao grupo. O grupo manteve sua peculiaridade nas estruturas das canções, aproximando-se ainda mais de um uso consistente do modelo verso-refrão-verso. Claro, o desprezo por riffs de guitarra amigáveis ao mosh, a falta de intensidade do crowd-surfing e os crescentes traços de normalidade mataram grande parte do aumento significativo do grupo em aceitação popular, condenando-os mais uma vez ao status de artistas frequentemente incompreendidos. A opinião popular pode ter desejado mais rock do que o que Sonic Youth queria oferecer neste álbum, mas após uma inspeção cuidadosa, Experimental Jet Set, Trash & No Star ainda supera a maioria de seus pares.

A produção limpa de Butch Vig faz o álbum parecer limpo, quando na verdade é quase tão sujo quanto o disco anterior do grupo. Em relação ao trabalho maior do Sonic Youth, o álbum parece bastante calmo, no entanto. Os ruídos ressoam sutilmente em vez de destruir o tímpano. Em suma, esse álbum deve ser considerado o mais próximo que o grupo já chegou do rock direto. Com todo o feedback, produção obscura, estruturação incoerente da música e carisma indisciplinado eliminados, o que resta são letras estranhas e nuances de guitarra únicas. Em outras palavras, Experimental Jet Set, Trash & No Star apresenta a base subjacente da música do grupo nu, sem nada de sua tradicional estática excessiva para aumentá-la.